e eu... eu deixarei-te em paz de vez se tu quiseres..
já pensei em até em fazer com que me odiasses mas... nem consigo... nao consigo fingir...
mas fica sabendo que sempre te amarei não importa como, sempre serás aquela peça que sempre faltou em mim, a que por mais que eu estivesse em baixo sempre conseguia arrancar meu sorriso... e apesar dos teus (grandes)defeitos, sempre foste "a ideal", sempre vi os teus defeitos como caracteristicas unicas que te tornava a pessoa tão especial que és para mim... desculpa

"se calhar é melhor internar-te, para ver se sais desse teu mundo que só te faz mal" e ao ouvir isto da boca dela as lágrimas caiam-me sem parar pelo meu rosto.
E agora neste meu estado penso, se calhar até é melhor fazer a sua vontade. Estaria longe por um tempo, sem ninguem saber de mim, nem um ai meu finalmente iriam ouvir, daria paz para toda a gente e estaria a ter o que se calhar até o que tive a merecer este tempo todo. Estar trancada num quarto a levar injecções de hora em hora, com bata branca e a falar para a parede. Realmente seria isto ou dar um tiro na cabeça... e acho que todos sabemos qual seria  a melhor opção.
Questiono-me se eu desaparecesse...se procurarias por mim, se te davas ao menos ao trabalho de perguntar. Visto que o resto nem fizeste... já nem sei de nada.

Tomei conhecimento de um caso de Lúpus...realmente deu-me muito que pensar porque para além de ser com alguém que não merece, foi tudo muito de repente.  Com certeza que são muito poucas as pessoas que ficam de repente nesta situação e sentem-se "realizadas" com o que percorreram ao longo da vida. Eu pessoalmente não estou por mais que eu queira desaparecer o que me faz sentir mais uma vez ridícula.

e se... eu de repente disse-se que estava a morrer? Que de um dia para o outro de repente já não estaria aqui e mesmo que eu quisesse não daria para voltar atrás? O que farias? O que dirias? O que pensavas?

não são as tuas palavras que me magoam.. mas sim as tuas atitudes.
e de certa forma sempre continuei aqui a dar o máximo de mim.. e sempre continuei a passar despercebida ou a não ser valorizada.